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A INDUSTRIA DA DOENÇA DO CORAÇÃO

Posted in 1 with tags , , , , , , , , on 6 de abril de 2010 by Anderson Amin

A INDUSTRIA DA DOENÇA DO CORAÇÃO

Acotovelados numa úmida caverna em algum lugar no norte da Europa, uma família pré-histórica reuniu-se em torno de uma fogueira e assistia enquanto um dos homens com chagas infectadas por todo seu corpo e sangue correndo de seu nariz, aspirou penosamente o ar algumas vezes e tombou.Em questão de minutos, sua respiração parou.A família, que já tinha visto isso antes, arrastou seu corpo devastado para fora e o preparou para o enterro.Amanhã outro membro da tribo morreria de uma morte semelhante e teria um enterro semelhante.Nos dois casos, ocorrera uma destruição gradual dos vasos sanguineos que levaram cada homem literalmente sangrar até a morte.

O tempo passou lentamente para a tribo, cuja existência dependia de colher alimento, caçar e reproduzir – e não muito mais que isso.Um por um, geração por geração, os fracos morreram e os fortes sobreviveram, passando pra frente os genes aos seus descendentes até que, um dia, os estranhos sangramentos pararam e uma nova doença tomou seu lugar.A nova doença era a ATEROSCLEROSE e, agora, graças a algumas pesquisas e estudos assombrosos, é possível que saibamos o que as duas tinham em comum.Cientistas também sabem mas não parecem muito ansiosos para espalhar a notícia sobre uma possível cura para aquilo que se tornou a principal causa de morte nos Estados Unidos e outros países mais.

No exemplo da família pré-histórica, os indivíduos morreram de escorbuto (causado por deficiência de vitamina C).Bem no início da evolução, o escorbuto era uma doença bem mais sinistra, causando uma acentuada degradação do colágeno, a principal proteína estrutural do corpo e um componente muito importante dos vasos sanguíneos, e levando à deterioração cardiovascular e sangramento intensos pelos orifícios nas artérias.À medida que mais desses indivíduos morriam, os sobreviventes que tinham a capacidade de reparar seus vasos sanguíneos na ausência do àcido ascórbico (vitamina C) ficaram pra herdar a a Terra.Portanto, nossos anscestrais, através das mutações e adaptações, nos transmitiram um mecanismo de defesa molecular que compensa a nossa deficiência de vitamina C e repara os vasos sanguíneos rachados.Essa defesa molecular é a lipoproteína de baixa densidade, ou LDL (Low-Density Lipoprotein), a lipoproteína em grande parte responsável pela doença cardíaca em todo o mundo.

O que exatamente os cientistas sabem que muitos do meio médico e da industria farmacêutica não querem que o resto de nós saibamos? E por que o índice de mortalidade por doença cardíaca coronariana dá a impressionante guinada para baixo de 30 a 40% durante os anos 70? Foram melhores medicamentos e tratamento, como nos disseram, ou aconteceu alguma coisa mais em 1970 que desencadeou uma súbita queda?

De acordo com o Dr. Paul Wand, um neurologista que fez uma análise em profundidade dos estudos publicados sobre a vitamina C e a doença cardiovascular, existem evidências conclusivas de que homens que tinham tomado pelo menos 500mg de vitamina C por dia tiveram uma redução significativa em doença cardíaca, ataques cardíacos e derrame cerebral. Acontece que a redução mencionada acima coincide com um aumento de 300% no consumo de vitamina C depois das declarações do ganhador do prêmio Nobel de 1970, Linus Pauling, sobre os benefícios da vitamina C. Esse aumento ocorreu somente nos EUA, onde a mania de vitamina C se disseminou. Entretanto poderíamos voltar ainda mais no tempo e examinar os estudos feitos nos anos 50 para verificar o que não está mais sendo contado.

Vejamos por exemplo, as cobaias usadas há décadas em pesquisas cardiovascular porque não produzem ácido ascórbico (vitamina C) e morrem uma morte terrível sem ele.Quando privadas de vitamina C, as cobaias morrem de escorbuto em poucas semanas.Quando recebem doses baixas, equivalentes à ingestão diária recomendada, vivem, mas desenvolvem aterosclerose semelhante àquela em seres humanos.Finalmente quando são alimentadas com doses maiores – equivalente a grande quantidade que consumiriam, vivem sem sinal algum de aterosclerose.Voltando  aos anos 40, as empresas farmacêuticas promoveram ativamente a vitamina C porque sabiam o quanto era benéfica até, é claro, que perceberam o quanto o uso dissiminado dela na verdade promoveria um corte profundo no lucrativo mercado de medicamentos vendidos com receita médica. Juntamente com o Dr. Matthias Rath, cardiologista mundialmente famoso e pioneiro na medicina celular, o dr. Pauling propôs que a principal causa da doença cardíaca no homem é sua incapacidade de fabricar Vitamina C e que é essa provavelmente a razão por que somos o único animal do planeta que tem ataques cardíacos e derrames cerebrais.Com a pequena quantidade de vitamina C que obtemos de nossas dietas, geralmente começamos o processo da aterosclerose cedo nas nossas vidas e continuamos esse processo até finalmente desenvolvermos a doença cardíaca coronariana. Mais especificamente, a molécula MDL mais lesiva é a lipoproteína (a) (Lp(a)), um pacote de gordura e colesterol recoberto por uma proteína que literalmente se gruda nos nossos vasos sanguíneos e  obstrui tudo que tiver no seu caminho.É o que solda as rachaduras, ma funciona tão bem que, com o decorrer do tempo, torna-se uma espécie de cola que atrai outras gorduras e outras moléculas e acaba entupindo todo o vaso sanguíneo.A Lp(a) é raramente encontrada no sangue de animais que produzem vitamina C. Mas isso não é tudo que  sabemos.O que aqueles  que tiram proveito da industria da doença cardíaca, avaliada em 100 BILHOES DE DOLARES, querem esconder do público geral é o fato de que a vitamina C aumenta a lipoproteína de alta densidade HDL, a outra lipropoteina que se livra das gorduras más, reduz a produção de Lp(a) e colesterol pelo corpo, diminui os níveis de glicose e ajuda a prevenir a formação de coágulos, que podem levar a ataques cardíacos e derrames cerebrais. Isso pareceria uma dádiva divina, não fosse a ameaça que representa para uma economia de  vários bilhões de dólares dependente de cirurgias de ponte de safenas, angioplastias, remédios para o coração, instrumentos médicos e outros incontáveis serviços dependentes de mais e mais pessoas contraindo doença cardíaca.Através da classificação dos suplementos e ervas como fármacos e da redução das potências das vitaminas a níveis basicamente inúteis, a industria farmacêutica e a classe médica esperam atingir duas metas: 1)Obter controle do mercado de suplementos de saúde e ao mesmo tempo compelir as empresas menores a sair do setor; 2)Manter o status quo dos medicamentos cardiovasculares e procedimentos médicos para evitar o colapso econômico de uma industria de depende unicamente de pessoas sendo tratadas, mas não necessariamente curadas.Entre 1995 e 2002 mais de 100 medicamentos cardiovasculares foram aprovados, injetando bilhões na economia e tornando muito mais difícil algum dia retroceder.O Setor das doenças cardíacas está florescendo num ritmo sem precedentes, e sempre que os ventos da mudança começam a ganhar força e soprar, eles são geralmente sufocados antes que consigam se juntar para formar tempestades de protestos.

“Cobaias Humanas” – Andrew Goliszek – Editora Singular.

ASPARTAME – DOCE VENENO

Posted in 1 with tags , , , , , , , on 19 de dezembro de 2009 by Anderson Amin

Administração de Alimentos e Fármacos (FDA) – Órgão que controla os medicamentos e alimentos nos EUA. Equivalente à ANVISA no Brasil – Comprometida com financiamentos vindo da indústria farmacêutica e pressão do Congresso.

Instituto Nacional de Saúde (NIH)

Donald Rumsfield – Secretário de Defesa do Bush (Juninho)  (EUA) AMIGÃO do então Presidente e diretor executivo da G.D. SEARLE PHARMACEUTICALS (Atualmente pertencente à Monsanto) Um dos Principais Arquitetos da Campanha de Guerra no Afeganistão na mesma época em que o adoçante artificial da empresa NUTRASWEET (aspartame), estava lutando penosamente pela aprovação da FDA.

Aspartame – Descoberto em 1965, quando o dr. James Schlatter, um pesquisador da Searle, acidentalmente lambeu os restos de uma nova droga antiulcerosa de seus dedos e ficou assombrado com o seu sabor muito doce, o aspartame deu um salto, passando a ter alta prioridade para os estudos preliminares para a FDA. Quando o dr Harry Waisman, bioquímico, deu o novo composto químico à 7 macacos, um morreu  em menos de um ano e os outros tiveram convulsões.Esses efeitos não foram relatados à FDA.Embora os tumores cerebrais e convulsões encontrados em alguns estudos feitos sem o patrocínio da indústria fossem apenas alguns dos efeitos colaterais inesperados, a pesquisa continuou sem reduzir o ritmo, seguindo seu curso até os estágios finais dos testes clínicos.

Importante pra industria preencher o vazio e encurralar a mina de ouro que é o mercado de adoçantes artificiais, a qualquer preço.Portanto, menos de uma década depois da assombrosa descoberta, o aspartame foi aprovado pela FDA, em 1974, para uso limitado como aditivo alimentar seco, mas com um problema técnico.O dr. John Olney, um neurocientista da Universidade de Washington em St.Louis, iniciou uma revisão cuidadosa dos dados de pesquisa e encontrou estudos demonstrando tumores cerebrais.Ele estava preocupado com os efeitos do adoçante em crianças e fetos.De fato, ele chamou a atenção para um grande aumento na incidência de tumores cerebrais cerca de 3 anos após a introdução do aspartame no mercado.Olney relatou imediatamente suas descobertas à FDA, revelando inclusive que estudos anteriores demonstraram que o àcido aspártico pode ter causado buracos microscópicos nos cérebros de ratos.Disseram que as “hipóteses” apresentadas não era uma linha convincente de evidência.Depois de insistir durante uma audiência no Congresso, a FDA colocou um freio no aspartame e deu início a uma revisão interna das pesquisas e instalações da SEARLE, e descobriu deficiências tão sérias nos experimentos e nos produto que temeu uma enxurrada de processos legais contra a SEARLE caso as questões de segurança fossem percebidas.Em 8 de abril de 1976 o aspartame tornou-se o foco de uma audiência no Senado presidida pelo senador Edward Kennegy.Foram relatados deficiências grosseiras em 13 estudos submetidos á FDA, que a SEARLE alegou que demonstravam ausência de danos genéticos, e 15 fetos de rato “desaparecidos” num teste de toxicidade.Centenas de milhões de dólares de pesquisas foram gastos durante cerca de 12 anos para colocar o aspartame no mercado como um aditivo alimentício.Portanto, foi um choque para a SEARLE quando a Comissão Pública de Inquérito aprovou por unanimidade em 30 de setembro de 1980 a retirada da aprovação da FDA e rejeitou o uso do aspartame até que fossem feitos estudos adicionais para garantir que o produto não causaria tumores cerebrais.Essencial mente o aspartame é uma combinação de três compostos moleculares: Àcido aspártico, fenilalanina e METANOL, também conhecido como Álcool de Madeira, que é usado para ligar os dois primeiros.Quando ingerido e então absorvido no corpo, o metanol tende a cumular no fígado e no sistema nervoso, e é convertido no altamente tóxico formaldeído (um carcinógeno da classe A e o preservativo usado no passado como líquido de embalsamento) e no àcido fórmico (A substância química usada comercialmente em veneno contra formiga e removedor de pintura).Um subproduto do metabolismo do aspartame é a dicetoperazina (DKP), que, conforme alguns estudos mostraram, causa tumores cerebrais.O próprio metanol é altamente tóxico, e em dose maiores, destrói o tecido nervoso.Em mulheres grávidas atravessa a placenta e a barreira hematoencefálica e pode afetar o desenvolvimento do cérebro e sistema nervoso.Uma das principais preocupações era a possível liberação de metanol do aspartame quando aquecido à 30 graus Celsius.Foi proposto a teoria de que as latas de refrigerante dietéticos e outros produtos armazenados em depósitos quentes pudessem liberar o metanol e tornar bem mais fácil o composto ser adicionalmente degradado, com a formação de formaldeído e àcido fórmico.

O àcido aspártico (principal substancia do aspartame) pode:

DESENCADEAR DORES DE CABEÇA E ENXAQUECAS, REDUZIR A SEROTONINA QUE CAUSA A MUDANÇA DE HUMOR, DEPRESSÃO, REDUÇÃO DO IMPULSO SEXUAL, TRANSTORNO DE SONO E ANSIA POR CARBOIDRATOS (AUMENTA GANHO DE PESO).

A Fenilalanina Pode

REDUZIR A SEROTONINA

AUMENTAR OS TRANSTORNOS EMOCIONAIS

DESENCADEAR CONVULSÕES

A DKP pode

DESENCADEAR CRESCIMENTO DE TUMORES

O Formaldeído pode

CAUSAR LESÃO NEUROLÓGICA

CAUSAR DESORGANIZAÇÃO DO SISTEMA IMUNE

CAUSAR DESTRUIÇÃO DE PROTEINAS E ENZIMAS CELULARES

INTERFERIR NA FUNÇÃO DO DNA, QUE AUMENTA AS MUTAÇÕES E RISCO DE CANCER.

O Fórmico Pode

CAUSAR LESAO RENAL

CAUSAR LESAO HEPÁTICA

CAUSAR LESAO CARDIOVASCULAR

CAUSAR LESÃO RETINIANA

CAUSAR LESAÕ CELULAR

Apesar de todos esses problemas, em 21 de janeiro de 1981 a SEARLE reapresentou um requerimento de aprovação à FDA.”Aconteceu” de ser aquela data o dia seguinte àquele em que o presidente Ronald Reagan foi empossado e DONALD RUMSFIELD tornou-se parte da equipe de transição de Reagan.De acordo com os registros do Senado dos EUA, PATTY WOOD-ALLOTT, ex-representante de vendas da SEARLE, contou aos senadores que RUMSFIELD disse que: “Se necessário, ele convocaria todos os seus contatos e que, não importasse o quê, providenciaria para que o aspartame fosse aprovado naquele ano”.Em 25 de janeiro de 1981, menos de uma semana depois da posse, o dr. Jere Goyan, um comissário da FDA nomeado por Jimmy Carter, foi inesperadamente suspenso e um novo comissário, o dr. Arthur Hayes, um pesquisador contratado do Departamento de Defesa, foi nomeado em seu lugar.Não mais que seis meses depois, em uma das primeiras resoluções importantes como comissário, Hayes aprovou o aspartame para uso em alimentos secos em 18 de julho de 1981.Em novembro de 1983, o mesmo mês em que Hayes saiu da FDA para se juntar à firma externa de relações públicas da SEARLE como consultor médico sênior, a FDA aprovou também o uso do aspartame em refrigerante.Procederam várias audiências junto ao senado, pesquisas comprovando definitivamente os problemas antes mencionados e tudo foi ignorado.Quando em 1996, o comissário David Kessler da FDA assinou uma aprovação de cobertura ampla para o uso do aspartame em virtualmente todos os alimentos e bebidas.Hoje, as vendas do aspartaime  superam um bilhão de dólares por ano.

Recentemente, no fantástico passou uma matéria sobre um medico suíço (salvo engano) revelando os problemas causados pelo aspartame em suas pesquisas recentes. Em seguida o repórter entrevistou uma “médica” que disse: “só esse fato não justifica parar o consumo do aspartame.Percebe-se que alguns profissionais da área em nosso país só lêem livros quando estão na Faculdade.Essa médica, por exemplo, não tem nem noção da briga relatada acima para colocarem o aspartame no mercado.

MADRE TERESA – SANTA DO PAU OCO

Posted in 1 with tags , , , , , , on 13 de dezembro de 2009 by Anderson Amin

Madre Teresa de Calcutá – já falecida e tratada como santa ainda em vida, ou no mínimo como um anjo especialmente enviado por Deus para dar conforto e esperança aos que não tem onde cair mortos.Quem pesquisou à respeito foi o jornalista britânico radicado em washington, Christopher Hitchens.Autor de algumas reportagens políticas na Vanity Fair e, se mais exigente, sua coluna “Minority Report” no semanário The Nation.Um de seus livros mais famosos foi justamente o que jogou lama no imaculado burel de Madre Teresa.Seu título “The missionary Position:Mother Teresa in Theory and Practice”(A Posição missionária: Madre Teresa na Teoria e na Prática).Segundo Hitchens, Madre Tereza, ao invés de ajudar , (com o perdão da palavra – palavras do escritor jornalista Sérgio Augusto) fodeu os doentes supostamente protegidos por ela.Daí tê-la apelidada de
Ghoul Of Calcutta .Certos espíritos maléficos e pessoas com tendências necrófilas são chamados de ghouls na Inglaterra.
Madre Teresa teria, nas palavras de Hitchens, promulgado “um culto baseado na morte, sofrimento e na submissão” – e por conta disso deveria ser, não canonizada, mas processada por crimes contra a humanidade. Intrigado pelo desembaraço com que ela se relacionava com ditadores e milionários da pior laia e a silenciosa cumplicidade da mídia em torno disso, Hitchens rastreou os caminhos percorridos pelas enormes somas de dinheiro destinada a Madre Teresa por indivíduos e instituições e não encontrou uma só clínica nem hospitais erguidos ou financiados com aquelas doações, apenas conventos e mais conventos abertos ou custeados pela religiosa.O primeiro e maior interesse dela não era prover tratamento médico e hospitalar a necessitados do Terceiro Mundo, mas expandir a doutrinação católica e tornar-se a mais nova Santa Teresa canonizada pelo Vaticano.

Em outro livro, mais recente e tão pouco lisonjeiro, Mother Teresa: Beylond the Image, Anna Sebba revela que ela não usava analgésicos eficazes e, ao utilizar remédios contra tuberculose sem monitoramento dos pacientes, muito contribuiu para agravar a doença e torná-la epidêmica. Comandando, segundo Hitchens, “uma operação missionária multinacional impossível de ser auditada”, Madre Teresa andou pelo Haiti durante o regime sanguinário do ditador Duvalier, onde foi condecorada, e anunciou aos quatro ventos que os Duvaliers eram “amigos dos pobres”, tornando-se depois amiga de cabeceira da viúva do ditador.Além de conviver e também aceitar doações do magnata da imprensa Robert Maxwell, malvisto até por seus pares, ela se prestou a lavar 1,25 milhão de dólares roubados à milhões de modestos poupadores pelo banqueiro Charles Keating e ainda mimoseou com um crucifixo, naturalmente “bento”, quiçá pelo Papa.Madre Teresa chegou a pedir clemência para Keating (o banqueiro), que cumpre pena na Califórnia.O Juiz Lance Ito, porém, não se comoveu com a alegação de que o banqueiro também é um “amigo dos pobres”.O promotor público de Los Angeles, Paul Turley, a quem a religiosa também recorreu, sugeriu por carta que ela primeiro devolvesse toda a grana doada por Keating àqueles a quem ele havia fraudado.Madre Teresa jamais respondeu ao promotor.”Ela sempre pregou indulgência para os ricos e sacrifício e resignação para os pobres”, acusa Hitchens. “Não faz muito, liderou uma campanha contra a instituição do divórcio na Irlanda, mas aprovou publicamente o da Princesa Diana, sua amiga”. Na fila para ser beatificada, na época , pelo Papa João Paulo II – Que canonizou cinco vezes mais santos do que todos os seus predecessores neste século – Madre Teresa terá seu currículo apreciado por um tribunal de três membros já apontados pelo arcebispo de Calcutá, Henry D´Souza.

Segundo o Sunday Times, o Vaticano está atento e preocupado com as denúncias feitas contra a atuação da religiosa, sobretudo como a hipótese de que ela tenha servido de “camuflagem espiritual” para ditadores e argentários inescrupulosos. Os resultados do inquérito em Calcutá serão (ou já foram) enviados à congregação do Vaticano encarregada de apontar quem merece ou não a santidade, após consulta à doutores, teólogos e cardeais da Igreja.
Cá entre nós, nada disso estaria acontecendo se a Igreja já tivesse reconhecido a categoria “Santo do Pau Oco”.